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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Praia


Estendido pelo areal deserto, de olhos bem fechados, vejo a luz que o dia nos traz e ouço as minúsculas ondas a enrolarem na areia como se o mar estivesse em paz.
Sozinho, porque por vezes gosto de me acompanhar, divago por um caminho de ilusão e regresso por outro de esperança.
Rescindo contrato com a vida lá fora e…olho sentido para este mundo cá dentro.
Abro os olhos, o calor aperta, o suor já desliza pelo corpo, os pensamentos agitam-se.
È hora de refrescar.
Mergulho… no fundo desse mar calmo claro e iluminado, aberto, visível, reconfortante, frio quente e fresco, cristalino, transparente e em paz.
Oh! -Quem me dera que fosse assim minha vida, como a vida desse mar que…vai e vem, que …vem e vai, que se agita e logo se tranquiliza, e que…sem cabeça, parece gerir inteligentemente sua alma.
Ao longe no horizonte, a imensidão.
Ao perto, a sua paz, o seu limite.
Por cima, o céu como seu tecto em forma de cúpula parece pintado de fresco, tal a uniformidade da sua cor.
Chego a pensar que é um túnel infinito, iluminado por esse sol que tudo atravessa, Túnel onde buscamos uma saída sem nos apercebermos que…a magia é estar cá dentro.
A vida é bela...
O mar deixou de fazer-se ouvir, agora está silencioso, relaxado…deitado.

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