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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sábado


Sábado.
Num sábado á noite.
Igual a tantos outros.
Algo calmo depois de uma véspera de boémia.
Entrei por uma porta preta com 3 letras, ADN.
Era um bar, pedi uma cerveja.
Ouvia música.
Devo, clash, iggy pop, joy division.
Mais uma cerveja.
Kings of Leon, sex is on fire.
Troquei um olhar com uns olhos claros, grandes e profundos.
Que olhar! Terno, intenso e grato.
Eram só dois olhos.
Dois lindos olhos.
Cheios de sentimento
Com tudo para dar e receber.
Fiquei preso àquele olhar, por um grande e profundo momento.
Perdi o raciocínio, perdi as palavras.
Tempo de mais.
Aqueles olhos que falavam,
Desapareceram por entre a escuridão,
Daquelas 4 paredes.
E… o bar, esse tal de “ADN”.
Ficou vazio.
Vazio de afecto, vazio de ternura, vazio de esperança, vazio no olhar.
Nada mais interessava.
Só ficou a escuridão.

2 comentários:

  1. O noite flui e o tempo teima a entranhar-se nas tuas artérias
    ...queixando-se por minutos...
    De olhos lavados de sonhos...
    Rasgas certezas e constrois duvidas, com a eloquência de quem cega...
    …para apurar o sentido...e o arrepio que te conduz. :)

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  2. Gostei...
    O que gosto mais na vida são as pessoas com rosto mas... abro excepções para quem escreve tão bem.

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