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sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Um dia em que ninguém desconfia...
Hoje, 17 de Setembro 2010, praia.
Neste cantinho da praia onde me encontro, consigo contar as pessoas que cá estão.
Gente diferente.
Gente sem semelhanças.
Por trás de mim um septuagenário, fala sozinho… reclama com uns bichos que eu não vejo, como se eles o escutassem.
Numa palhota, um casal de estrangeiros está em sintonia com o dia fantástico, sorte por aqui estarem hoje, não sei onde poderiam estar melhor, estou certo que este dia ocupará um lugar em suas memórias.
Ao meu lado, uma senhora na casa dos cinquentas exibe o seu peito sem pudor, desfolhando um pequeno livro que me parece ser a sua bíblia. Um pouco á frente, o mesmo casal de ontem com um filho que deveria estar na escola, ele sempre muito desconfiado do nada, ela sempre muito elegante passando regularmente seus dedos pelo seu troféu, um bonito cabelo loiro. O filho, seria filho de um ou de outro, não me parecia que fosse filho dos dois.
Ao fundo, o nadador-salvador vigia o vazio do mar.
Toca o telefone, alguém diz que não vem, não é grave, assim estou disponível para escrever. Gosto de escrever na ressaca de uma noite de boémia. Ontem começou assim… vesti o calção, chinelos nos pés e fui dar um mergulho. Cheguei a casa duas horas antes de o sol nascer.
Dias fantásticos,
Noites perigosas…
O vento adormecido, despertou, agora já sopra… e sopra… e sopra…
O sol ficou na sombra de uma pequena nuvem.
O mar parece criança, brinca…e brinca… e brinca…
O silêncio escuta-se.
O septuagenário interrompe-o, lá estão novamente os bichos.
Ao longe, na ilha formada por uma maré vazia, avisto gente que vai em romaria ao santuário da nossa senhora da figueirinha.
O vento faz-se ouvir…
O sol faz-se sentir…
Há gente que lê,
Gente que dorme,
Coração que vê,
A alma que consome.
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