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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Livro meu...parte 4
O rapaz, sentado ao seu lado ficou completamente surpreendido, olhava para Pablo como se este fosse um fantasma. O rapaz não sabia da existência de Pablo.
- Eu sou Jordi, “O catalão”! Vivi e cresci em Barcelona e resolvi vir viver para cá por motivos profissionais! Ela é a Eva e é minha namorada!
Pablo sentiu a dor que a ultima frase lhe provocou e respondeu:
- Eu sou Pablo “O escritor”! Vivi e cresci pelo mundo e estou aqui por motivos pessoais. Ela é a Chica de Chiclana, minha musa, minha cadeira e minha cama, meu sol e minha chuva, é a terra que eu piso e o mar onde mergulho, é o meu sonho e a minha ilusão, é o ar que eu respiro!
Eva corou, não sabia se estava a viver um sonho ou uma realidade, não sabia se podia acreditar no que os seus ouvidos ouviam e os seus olhos viam. O seu coração ouvia-se na esplanada do bar.
Jordi continuou sentado, mas no pensamento de Pablo, tinha dado dois passos para trás, estava agora um pouco mais distante.
Pablo tinha bom coração, sentiu que o rapaz estava de rasto e… inesperadamente, afastou-se. Voltou para o seu lugar no balcão do bar, pediu outro gin e sentou-se voltando as costas á mesa donde tinha saído. Para Pablo era obvio que eles tinham que falar.
Ao balcão, começava a sentir-se pouco confortável com a posição que tinha tomado, ele pensava que tinha deixado sua musa numa situação muito difícil.
De costas para a mesa, Pablo ainda ouviu:
- Voltaremos a falar amanhã! Disse Jordi num tom de voz mais exaltado.
Jordi era controlador aéreo no aeroporto de Jerez, trabalhava para a Spanair e tinha sido transferido de Girona.
Tinha uma aparência tranquila, era magro, penteadinho com um aspecto muito limpo, usava um pólo Lacoste e calças chino, notava-se uma preocupação excessiva com a sua imagem, de como os outros o viam, ele tinha um ar sério e domestico, seria um rapaz perfeito para grande parte das mulheres.
Pablo era o oposto, era forte, despenteado com um aspecto de campista, usava uma camiseta de uma banda de rock alternativo e calça de ganga, não se preocupava muito com a sua imagem e, muito menos como os outros o viam, ele era despistado, despreocupado, tinha um ar brincalhão, alegre e só queria viver a vida naturalmente, deixando a vida acontecer. Por vezes parecia que vivia num mundo distinto.
Pablo pediu mais um gin, estava mais tranquilo, esperava uma reacção de Eva.
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