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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Poeta escondido


Da timida vocação
Que nele existe com sentido
Não tem a perfeita noção
De ser um poeta escondido

Escrevendo, encontra a razão
De um pensamento perdido
Sem encontrar solução
Para o seu sentimento ferido

Do bico da caneta é banido
O silencio do poeta escondido

Liberta-se de caneta na mão
E num papel indefenido
Vai escrevendo pelo coração
A quem não o tem entendido

Quadras vazias, não…
Para melodias de ouvido
Vai sendo a opinião
Do raio do poeta esquecido
Do bico da caneta é banido
O silêncio no poeta escondido

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