Saiu de um monte de cartão, e viu
Um amanhecer envergonhado, e cuspiu
Partiu cambaleando com os olhos no chão
Comendo e ouvindo a sua canção
No rosto um sorriso, que mentiu
Na mente uma brisa, que sentiu
No olhar uma esperança, de ilusão
Sofrendo e bebendo do coração
Passou pela praça e escutou
Se queria o pão que sobrou
Perguntando:
-Tem um copo de vinho tinto?
È a minha alma que pede
No meu orgulho que fede
Saiu de um monte de cartão e cuspiu
Num amanhecer envergonhado que viu
Partiu cambaleando na sua canção
Comendo e ouvindo com os olhos no chão
No rosto um sorriso, que sentiu
Na mente uma brisa que mentiu
No olhar uma esperança, do coração
Sofrendo e bebendo, a ilusão
Passou pela praça e corou
No pão que o diabo amassou
Entrou pela fogueira de absinto
Perguntando:
-Tem um copo de vinho tinto?
È a minha alma que fede
No meu orgulho que pede.
Abandonado num deserto de escuridão pura
Escavava para desenterrar a sua cura
Achado e perdido, continuava cambaleando
Procurando um qualquer pedaço sobrando
Por aquela calçada da cidade
Arrastava a sua dignidade.
Um vagabundo…
No mundo!!!
Dobicodacaneta, 11-1-2011, 03.45h
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